sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Maranhão terá sua primeira mina de ouro

21-Set-2009

O Maranhão terá sua primeira mina de exploração de ouro e metais não ferrosos. A obra será instalada no município de Godofredo Viana, no distrito de Aurizona. A descoberta de ouro no município remonta aos padres jesuítas que usavam índios e escravos para retirar o metal das aluviões. Godofredo Viana abrigaria a terceria maior mina de ouro do Brasil.

Para a implantação da mina, o governo do Maranhão vai ajudar a pavimentação asfáltica da estrada, que liga Godofredo Viana ao povoado de Manaus. A obra facilitará o transporte até a primeira mina aurífera do Maranhão.

A Mineração Aurizona tem como sócios a Luna Gold Corp, por meio da Aurizona Goldifields Corporation, e a Brascan Recursos Minerais, subsidiária da Brascan Brasil.

Segundo estudos da CPRM - Serviço Geológico do Brasil, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a área faz parte do Cinturão do Gurupi, que inclui a região nordeste do Pará e noroeste do Maranhão. A região abrange municípios como Viseu, Cachoeira do Piriá e Nova Esperança do Piriá, no Pará, e Maracaçumé, no Maranhão. O cinturão é historicamente uma área produtora de ouro em escala artesanal.

O governo federal prevê investimentos de R$ 350 milhões para fazer o mapeamento cartográfico de uma área de 1.796.256km² na Amazônia Legal, compreendendo os estados do Amazonas, Pará, Amapá, Mato Grosso, Maranhão, Roraima e parte do Acre.

O objetivo é identificar áreas com potencial para futuro aproveitamento de reservas minerais. O projeto começou em 2008 e a cartografia terrestre, geológica e náutica deve ficar pronta em 5 anos.

Postado por:gc.

Maracaçumé

Características geográficas
Área 448,3 km²
População 18.414 hab. est. IBGE/2009 [2]
Densidade 39,15 hab./km²
Altitude 0 m
Clima Não disponível
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,613 médio PNUD/2000 [3]
PIB R$ 38.479 mil IBGE/2005 [4]
PIB per capita R$ 2.311,00 IBGE/2005 [4]

Maracaçumé é uma cidade e um município da microrregião de Gurupi, mesorregião do Oeste Maranhense, estado do Maranhão, Brasil. O município tem cerca de 16 mil habitantes.

O nome Maracaçumé, segundo lendas da região, tem duas origens. A primeira, é de que um caçador, já bêbado, teria dito para sua esposa: Mara caça o mé! E a outra, de origem indigena, teria sido em razão da travessia do rio, feita pelos indios. Um certo indio atravessava o rio e, de repente, o maracá sumiu no rio, ao que ele falou: Maraca sumiu!

A região que se estende desde o rio Gurupi até o vale do Turiaçu, abrangendo todo o Maracaçumé, desde os fins do século XVIII, concentrou inúmeros quilombos.

Por isso, não se pode estabelecer uma data fixa de criação ou de origem, pois "existiram quilombos antes e depois da Independência, formados no decorrer dos anos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Assalto ao banco do Bradesco em Maracaçumé 2008





Quatro pessoas morreram durante um assalto à agência do Bradesco em Maracaçumé, a 470 quilômetros de São Luís, nesta segunda-feira (7) por volta de meio-dia. Segundo a superintendência de polícia do interior houve troca de tiros entre a polícia e os oito assaltantes.

Dois bandidos morreram. Um homem, identificado apenas como Ivan, que estava do lado de fora da agência foi morto a tiros pelos assaltantes quando o bando entrava na agência.

Na fuga, cinco pessoas foram levadas como reféns. Um cliente da agência, Manoel Ribeiro, de 70 anos, foi abandonado na estrada seis quilômetros depois, e assassinado com um tiro na cabeça. A filha dele e o neto, que também eram reféns, ficaram feridos e já foram liberados.

Três pessoas que ficaram feridas foram trazidas para São Luís de helicóptero. Um outro cliente que estava na agência foi atingido com um tiro na boca e está em estado grave, no hospital de Nunes Freire. A polícia está à procura dos seis bandidos que conseguiram fugir. O carro usado na fuga foi abandonado e apreendido pela polícia.

estraido de http://imirante.globo.com/plantaoi/plantaoi.asp?codigo1=147328

veja um video desse assalto em

http://imirante.globo.com/plantaoi/plantaoi_video.asp?codigo1=147328

Reportagem de Itevaldo Júnior para O Estado do Maranhão revela que a disputa entre prefeito e vice envolve até ameaça de morte em Maracaçumé

Reportagem de Itevaldo Júnior para O Estado do Maranhão revela que a disputa entre prefeito e vice envolve até ameaça de morte em Maracaçumé. Adversários se acusam mutuamente e já levaram o caso à Secretaria de Segurança.

A disputa pela administração da Prefeitura do município de Maracaçumé (a 448 km de São Luís) pôs em lados opostos o prefeito João José Gonçalves de Sousa Lima, o João do Povo (PDT), e o vice-prefeito Luís Antônio Moraes Sousa (PSB). A contenda político-administrativa entre os ex-correligionários chegou ao ápice depois que ambos requisitaram garantia de vida, em caráter de urgência, à secretária Eurídice Vidigal, da Secretaria de Segurança Cidadã (Sesec). Ambos afirmam estar sendo ameaçados de morte.

Sobre as supostas ameaças de morte, o prefeito João do Povo aponta em direção ao grupo político do vice Luís Sousa. Já o vice-prefeito indica que as intimidações partem dos aliados do administrador municipal. Porém, um e outro evitam nomear os autores das ameaças de morte.

“Não sei quem é que liga para mim fazendo essas ameaças. Eles mandam recado para eu tomar cuidado. Aqui tem muito mau elemento. Os políticos que têm hoje aqui para disputar a eleição comigo, em sua maioria, são bandidos”, vociferou o pedetista.

O vice-prefeito Luís Sousa contou que, além dele, outros dois partidários seus também foram ameaçados. “Há muitas informações e conversas nesse sentido, mas ninguém quer se comprometer. Principalmente quando se fala em testemunhar algum ato desses. Que é um ato irresponsável. É difícil a gente afirmar de onde partem as ameaças. Há uma cultura de ameaças aqui. Dois companheiros nossos já foram ameaçados, a Edna e o Zequinha. Mas não sou eu que ando com capangas”, bradou o socialista.

O prefeito João do Povo oficiou à secretária Eurídice Vidigal requerendo garantias de vida no último dia 2. Em seguida, Luís Sousa fez a mesma solicitação a titular da Sesec. 25 dias após os dois instarem a secretária de Segurança Cidadã a lhes dar garantia de vida, nem o prefeito nem o vice sequer receberam uma resposta do órgão estadual.

À época em que oficiaram a Sesec, a cidade de Maracaçumé não tinha delegado de polícia e nem viatura. Somente após o assalto a uma agência do banco Bradesco, ocorrido no último dia 7, é que um delegado de carreira foi posto na cidade. A delegacia também recebeu uma viatura Fiat Palio. Três policiais militares fazem a segurança dos 17 mil habitantes do município, situado na região do Gurupi.

“Bacana”
Ex-vereador da cidade, o radialista Franklin de Oliveira, conhecido como Franco, não acredita que João do Povo e Luís Sousa tenham sofrido ameaças de morte. “Isso é coisa da disputa política dos dois. Não acredito nessas histórias de ameaça de morte. Sou o maior adversário do prefeito e ele nunca me ameaçou ou mandou me ameaçar. Desde os três meses de mandato o João anda com seguranças. O Luís é um professor, é uma pessoa bacana”, declarou Franco. Filiado ao PTB, ele pré-candidato a disputar a Prefeitura nas eleições de outubro.

O prefeito João do Povo e o vice Luís Sousa romperam após seis meses da gestão. Porém, a exasperação da disputa ocorreu após o chefe do Executivo municipal ter sido afastado do cargo no fim de novembro de 2007, por ato de improbidade administrativa, numa ação proposta pela representação local do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma).

O pedetista teve o mandato cassado pelo então juiz da comarca, Joscelmo de Sousa Gomes. Porém, uma semana depois, o desembargador Marcelo Carvalho reconduziu o prefeito ao cargo.

“O Luís desprezou o nosso grupo, depois de seis meses do nosso mandato. Depois, ele ficou abastecendo o pessoal do Sindicato dos Professores com denúncias contra mim. Ele também é professor. Com essas denúncias falsas, eles levaram para o juiz que tinha aqui e o trabalho dele era me perseguir. Então, esse juiz decidiu pelo meu afastamento. Mas depois voltei ao cargo para o qual fui eleito”, disse João.

O vice-prefeito Luís Sousa afirmou que o rompimento político com o prefeito ocorreu devido à má gestão administrativa e à malversação de recursos públicos. “Fomos eleitos para trabalhar para o bem de Maracaçumé. Quando estávamos na oposição, combatíamos exatamente isso o que ele faz. São muitos os casos de má aplicação e desvio de recursos públicos. Não posso concordar e aceitar isso. Aparentemente ele se diz honrado, mas o João age de má fé, covardemente e realiza uma gestão de mentiras e trapaças”, afirmou Sousa.

estraido de "http://www.cabecadecuia.com/noticias/17568/disputa-entre-prefeito-e-vice-envolve-ate-ameaca-de-morte-em-maracacume.html"

Fonte: Itevaldo Júnior - O Estado do Maranhão
Acontecimento em 2008

Deputada acusa ex prefeito de Maracaçumé de ato arbitrário.

O ex prefeito de Maracaçumé, João do Povo (PDT), está foi acusado de tomar bens da prefeita antecessora a ele Elisa Batista Santos Silva (PV) e de 17 funcionários da Prefeitura Municipal. O ato do prefeito foi denunciado ao Tribunal de Justiça pela deputada Telma Pinheiro (PTB) e por uma comissão composta de três moradores do município.

A deputada Telma Pinheiro acusa o prefeito João do Povo de ter agido arbitrariamente, contado com o apoio do juiz Joscelmo Sousa Gomes, da comarca de Maracaçumé, da polícia e dos oficiais de Justiça Manoel de Jesus Castro e Jonas da Costa Meirelles e de atuais funcionários da Prefeitura.

A comissão que acompanha a deputada na denúncia é formada pela vereadora Nancy de Jesus Froes (PV), Manoel Pereira da Silva (esposo da prefeita Elisa Batista e ex-tesoureiro da prefeitura) e do pastor da Assembléia de Deus, Francisco Martins.

“Tudo foi feito de forma arbitrária. Houve crime de invasão de domicílio, na qual os oficiais de Justiça levaram bens particulares da prefeita, de ex-secretários e assessores. Funcionários nomeados recentemente pelo prefeito acompanharam Toda a operação visivelmente bêbados. Foi feito um verdadeiro arrastão na cidade”, contou a deputada.

O prefeito João do Povo dá outra versão para o fato, defendendo-se das acusações da deputada. Ele explica que ao assumir a prefeitura requereu à Justiça uma ação de busca e apreensão de documentos e equipamentos da Prefeitura que estavam na casa da ex-prefeita Elisa Batista, de ex-secretários municipais e de assessores. Esta ação foi determinada pelo juiz da comarca, com o apoio da Polícia Militar. Foram encontrados vários computadores da Prefeitura na casa da prefeita, além de documentos e móveis.
estraido de http://www.al.ma.gov.br/paginas/noticias.php?codigo1=269